Fundada em 1970
Nossa história
Panificação e Confeitaria Vale de Cambra
Fundada em 1970, a padaria Vale de Cambra na diversidade de produtos de qualidade. Oferecemos um buffet à quilo de café da manhã, mercearia, almoço, churrasquinho e sopas.
A Panificação e Confeitaria Vale de Cambra fornece além da qualidade da fabricação de pães e produtos próprios, um ambiente confortável e agradável para acolher os clientes.
Situado num vale amplo, entre as margens esquerda do rio Caima e a direita do rio Antuã, numa zona de transição entre o litoral e o interior, o concelho de Vale de Cambra confina com os municípios de Arouca, Sever do Vouga, Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Oliveira de Azeméis. Apesar de ser essencialmente agrícola, tem vindo a desenvolver uma importante actividade no sector secundário. Nos últimos anos, foram criadas três novas zonas industriais.
A formação de terras de Cambra perde-se na antiguidade dos tempos. Testemunhos arqueológicos encontrados neste território indicam que já seria povoado três mil anos a.C.. Ainda são visíveis, entre outros, os dolménes e castros na freguesia de Arões e as insculturas, ao que tudo indica da Idade do Bronze, no Outeiro dos Riscos. Da cultura castreja, restam achados em Vila Cova de Perrinho, nas Baralhas, Moutides e Castelo de Sandiães. Do período de ocupação Romana, ficaram pontes e alguns troços de estradas.
Naquela altura, numerosos fidalgos possuíam terras e bens neste vale fértil. No século XII, teve início a estirpe dos “de Cambra”, uma família da linhagem dos Riba Vizela e que teve como precursor D. Afonso Anes, filho de D. João Fernandes de Riba Vizela e de D. Maria Fernandes Varela. No século XIV, o senhorio da terra de Cambra passou para as mãos dos condes da Feira, os Pereiras, e, mais tarde, para a Casa do Infantado.
Um marco importante na história do município foi a atribuição de carta de foral, em 1514, por D. Manuel I, á terra e concelho de Cambra, com sede em Macieira de Cambra.
Após a sua criação, em 1832, o concelho de Macieira de Cambra foi integrado no distrito de Aveiro, mas seria extinto em 1836, por decreto de Passos Manuel. Em 1840, foi restaurado para ser extinto novamente e anexado ao de Oliveira de Azeméis.
Em 1926, foi definitivamente extinto, aquando da criação do concelho de Vale de Cambra.
« O valor deste diploma está em que ele constitui o reconhecimento da importância da Terra de Cambra no conjunto do Reino. O Pelourinho que está associado a esta Carta de Foral foi classificado como imóvel de interesse público pelo Decreto n.º 23122 de 11 de Outubro de 1933. É ele próprio símbolo de poder municipal e da administração da justiça.
Era donatário destas terras o Infante D. Pedro, futuro Rei D. Pedro III. Outrora, até 1700, era dos Condes da Feira, dos Forjazes e Pereiras.
Macieira de Cambra integrou a província da Beira e pertenceu à comarca de Esgueira. »
Vale de Cambra
A povoação é pela primeira vez mencionada na doação feita em 922 pelo rei Ordonho ao bispo de Gomado e ao mosteiro de Crestuma. Mais tarde, fez parte das terras de Santa Maria de Vandoma, pelo que, durante muitos, foi conhecida pelo nome de Santa Maria de Caymbra. Outros documentos referem-se-lhe sucessivamente como Caymbra, Braveira de Cambra e Macieira de Cambra.
No fim do século IX, já o território cambrense se encontrava num bom estado de povoamento. No início, era uma terra rural, com as suas “quintaneas”, “agras”, “póvoas”, “vilares” e “chaves”, mas, devido a uma importância crescente, baseada na riqueza do seu solo e no aumento constante da população, foi elevada á categoria de município. Crê-se que teve foral logo no dealbar da nacionalidade.
Fonte: historia-dos-tempos.